quinta-feira, 26 de julho de 2012

Mais de $80 milhões em mercadorias estão parados no Porto Seco, em GO


Com a greve dos funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Receita Federal (RF), que já dura 20 dias, aproximadamente 600 carregamentos que deveriam ser distribuídos à diversos estados e até a outros países estão parados no terminal de distribuição Porto Seco, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Segundo o superintendente do Porto Seco, Edson Tavares, mais de $80 milhões em mercadorias estão parados nos armazéns e containers.

“Do jeito que vai, logo haverá desabastecimento na área farmacêutica e hospitalar. A falta de alguns kits pode afetar a área da saúde”, acredita o superintendente.
Para tentar resolver o problema da liberação de mercadorias nos portos do País, a presidente Dilma Rousseff permitiu que funcionários da Anvisa e da Receita Federal, que estão em greve, sejam substituídos por fiscais dos estados.
Entretanto, os armazéns destinados para abrigar remédios líquidos, que exigem controle rígido de temperatura, continuam lotados. Os fiscais estão liberando apenas uma carga de produtos diariamente no Porto Seco do município. Com isso, falta espaço para os medicamentos que são fabricados no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) e, os caminhões ficam parados e conectados à energia para refrigerarem os remédios. “Teve amigo meu que ficou mais de 10 dias aqui parado por causa disso”, revela o motorista Daniel de Lima.

Por:Miccaela Hilary

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