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Marta é soberana no futebol feminino. É a versão Edson Arantes das moças. A mão espalmada pode ser o símbolo de sua superioridade: cinco vezes eleita a melhor jogadora do mundo. A atacante, porém, sente um profundo vazio. O vazio de um título absoluto que não vem. Ainda nova, com 26 anos, a maioral inicia nesta quarta contra Camarões, no Millennium Stadium, em Cardiff, no País de Gales, às 14h45 (de Brasília), com transmissão em tempo real pelo LANCENET!, sua terceira tentativa de ser campeã de um dos dois mais celebrados torneios da modalidade: a Olimpíada (Mundial é a outra disputa relevante). Nos Jogos de Londres, Marta quer encerrar esta sina, dela e da Seleção, de bater na trave.
Após a medalha de prata nas duas últimas edições, em Atenas-2004 e Pequim-2008, ambas com derrotas para os Estados Unidos na decisão, Marta tenta mudar essa rotina de vices. Após a derrota para as norte-americanas quatro anos atrás, em seguida à equipe fazer uma campanha brilhante, com direito a um 4 a 1 sobre as poderosas alemãs na semifinal, a craque chorou e desabafou:
Por:Raudiney Amaral
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