quarta-feira, 23 de março de 2011

Saiba como decisão do STF sobre ficha limpa pode alterar Congresso

Macuco Notícias
Em 2010, ficou empatada decisão sobre validade; Luiz Fux vai desempatar.
Dependendo do julgamento, Cunha Lima e Capiberibe podem ganhar vaga.

Barrados pela Lei da Ficha Limpa, alguns políticos de expressão no cenário nacional podem conquistar vagas no Congresso dependendo de como o Supremo Tribunal Federal (STF) vai se posicionar sobre a lei nesta quarta-feira (23).

No ano passado, terminou empatada a decisão sobre a validade da lei para as eleições de outubro. Apesar do empate – possível devido à aposentadoria de Eros Grau, que deixou a corte com dez ministros –, o STF decidiu manter decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que considerou a validade para as eleições de 2010.

Agora, com o tribunal completo novamente, após a posse do ministro Luiz Fux, o STF analisa o recurso do deputado estadual mineiro Leonídio Bouças (PMDB), barrado por condenação de improbidade.Confira o que pode mudar na composição do Senado e na Câmara.

NO SENADO


O ex-governador da Paraíba Cássio Cunha Lima

Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), ex-governador

Foi o mais votado para o Senado pela Paraíba com mais de 1 milhão de votos. O primeiro eleito mais votado obteve cerca de 870 mil votos.

Perdeu o mandato de governador após ser condenado por abuso de poder econômico.

Wilson Santiago (PMDB), que foi o terceiro mais votado e acabou beneficiado pela inelegibilidade de Cunha Lima.


jader barbalho

Jader Barbalho (PMDB-PA), ex-deputado federal

Recebeu 1,77 milhão de votos e entraria na segunda vaga para o Senado pelo Pará.

Renunciou em 2001 para evitar possível cassação (estaria inelegível até 2011).

Marinor Brito (PSOL), que foi a quarta mais votada do estado e acabou beneficiada pela inelegibilidade dos segundo e terceiro colocados, Jader Barbalho e Paulo Rocha respectivamente.


Paulo Rocha (Foto: Divulgação)

Paulo Rocha (PT-PA), ex-deputado federal

Foi o terceiro mais votado para o Senado pelo Pará e pode entrar na segunda vaga, caso seja confirmada a inelegibilidade de Jader Barbalho.

Renunciou ao mandato de deputado federal em outubro de 2005 após ser citado por envolvimento no escândalo do mensalão.

Marinor Brito (PSOL), que foi a quarta mais votada do estado e acabou beneficiada pela inelegibilidade dos segundo e terceiro colocados, Jader Barbalho e Paulo Rocha respectivamente.


Ex-senador João Capiberibe (Foto: AE)

João Capiberibe (PSB-AP), ex-senador

Obteve mais de 128 mil votos e entraria na segunda vaga pelo Amapá no Senado.

Foi condenado em processo de compra de votos em 2002.

GIlvam Borges (PMDB) obteve 121 mil votos e foi o terceiro mais votado, mas acabou beneficiado pela inelegibilidade de Capiberibe.


NA CÂMARA


Janete Capiberibe

Janete Capiberibe (PSB-AP), ex-deputada federal

Recebeu mais de 27 mil votos e foi a candidata a deputado federal mais votada do Amapá. O diplomado com mais votos recebeu 21 mil votos. A

Foi condenada em processo de compra de votos em 2002.

Como a eleição é proporcional, ou seja, vale a quantidade de votos da coligação para saber o número de cadeiras, será necessária recontagem dos votos pelo TRE-AP.

Por:Raudiney Amaral

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