terça-feira, 29 de maio de 2012

Justiça determina devolução de salários de professores grevistas


Professores da rede estadual decidem manter greve em assembleia desta terça (Marco Aurélio Martins | Ag. A Tarde)
Os professores estaduais decidiram, nesta terça-feira (29), manter a greve que já dura 49 dias. A assembleia aconteceu após a desembargadora Lícia Laranjeiras do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) conceder liminar determinando que o governo restabeleça o pagamento dos salários dos docentes, que foi cortado desde abril após a Justiça considerar o movimento da categoria ilegal.
"A justiça agiu com maturidade e mandou devolver os salários dos professores. Espero que o governo respeite a decisão. (A devolução do salário) deixa o movimento mais forte e nós vamos continuar em greve até que o governo cumpra o acordo", disse o coordenador da APLB (sindicato da categoria), Rui Oliveira, se referindo a suposta promessa que o governo teria feito em 2011 de fornecer reajuste de 22,22% aos docentes este ano.
A assessoria da Secretaria de Educação do Estado informou que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) se pronunciaria sobre o assunto, mas o secretário de educação, Osvaldo Barreto, disse, em entrevista a uma emissora de televisão, que o governo poderá recorrer da decisão.
O secretário também reforçou o argumento de que o Estado não tem condições de fornecer o reajuste de 22,22%.
O governo tem 10 dias para recorrer da decisão judicial. A reportagem procurou a PGE para repercutir a determinação da desembargadora, mas, de acordo com a assessoria do órgão, o procurador Geral do Estado, Rui Moraes Cruz, só vai se pronunciar após analisar a liminar, o que ainda não aconteceu. 

Prejuízo - Representantes de pais e alunos participaram da assembleia dos professores na Assembleia Legislativa da Bahia, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), nesta manhã. Apesar de apoiar o movimento trabalhista, o grupo pede agilidade na negociação.

"Queremos que retornem as aulas e sejam cumpridos os 200 dias letivos. É justo o que eles (professores) estão reivindicando, mas os alunos são os mais afetados. Apoiamos o movimento, mas queremos que seja agilizada a negociação com o governo", disse Vitória Vilas Boas, diretora da Associação de Grêmio e Estudantes de Salvador (Ages).
Por:Raudiney Amaral

Fonte:http://atarde.uol.com.br/

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