quinta-feira, 7 de abril de 2011

MP denuncia prefeito de Novo Triunfo por homicídio

Macuco Notícias

Seis denúncias apresentadas pelo Ministério Público estadual contra os prefeitos dos municípios de Presidente Jânio Quadros, Cipó, Candeal, Novo Triunfo e Caetanos foram recebidas pelas 1ª e 2ª Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça. A maioria deles são acusados de utilização indevida de recursos públicos e processos licitatórios irregulares.

O prefeito de Novo Triunfo, José Messias Matos dos Reis, é acusado, pelos promotores de Justiça José Jorge Meireles Freitas e Carlos Artur Pires, de homicídio culposo. Ele descumpriu decisão judicial que o obrigava a fornecer meios para o deslocamento ao tratamento médico de uma pessoa carente. Segundo os promotores conduta omissiva do prefeito foi determinante para a morte de José Alessandro Hungria.

Novo Triunfo

Segundo os promotores, o prefeito José Messias Matos dos Reis, desde que assumiu o Poder Executivo, começou a dificultar o deslocamento de José Hungria para Salvador, cidade onde ele até então se submetia a tratamento médico e recebia do Estado medicação indispensável no seu tratamento.

O MP já havia acionado a Justiça para garantir o transporte, mas o prefeito mesmo sem ser médico, chegou a declarar em Juízo que José Alessandro Hungria não era portador de necessidades especiais. Para os promotores, a falta do transporte para conduzir José Hungria a Salvador foi determinante para a sua morte.

Presidente Jânio Quadros
O prefeito José Cunegundes Vieira foi denunciado por desviar rendas públicas em benefício de terceiros e realizar despesas em desacordo com as normas financeiras, assinalaram os promotores de Justiça José Jorge Meireles e Márcia Câncio.

O gestor apresentou ao Tribunal de Contas dos Municípios notas, num total de R$ 166.460,61, que teriam sido pagas a empresas que não existiam de fato, não tinham inscrição estadual e cujos proprietários, assim indicados nos documentos, negaram ter feito qualquer negócio com o Município.

Contrariando as normas financeiras, o prefeito emitiu ainda dois cheques nos valores de R$ 11.500,00 cada, os quais foram endossados pelo prefeito e sacados pelo próprio Município, não havendo na Prefeitura qualquer processo de pagamento referente a eles.

Candeal
Também é acusado de realizar despesas em desacordo com as normas financeiras o prefeito José Rufino Ribeiro Tavares Bisneto. Durante o ano de 2008, ele emitiu 36 cheques sem fundo, totalizando R$ 64.497,64. Como os cheques não tinham fundos, o Município teve que pagar R$ 1.164,90 de taxas bancárias.

Caetanos
O prefeito Antônio Rocha da Silva, é acusado de, em 2007, fragmentar despesas indevidamente para burlar processo licitatório, adquirindo bens e contratando serviços diretamente. Além disso, as contas do Município foram rejeitadas pela Corte de Contas, já que mais de R$ 2 milhões foram gastos dessa forma.

Cipó
Jailton Ferreira de Macedo fragmentou despesas para fugir à obrigatoriedade da licitação e é acusado pelos membros do MP de adquirir materiais para manutenção do hospital e medicamentos para os postos de saúde, gastando mais de R$ 130 mil em compras fracionadas.

Jailton é alvo ainda de uma outra denúncia apresentada em razão da utilização indevida de recursos públicos e também por fracionamento ilegal de despesas. De acordo com os promotores de Justiça José Jorge e Carlos Pires, o prefeito adquiriu material de construção durante todo o ano de 2005 e gastou pelo menos R$ 46.676,90 de maneira irregular para firmas dos parentes do gestor.

Por: Raudiney Amaral

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