Macuco Notícias
Jogando um futebol bastante equilibrado e muito bem postado dentro de campo, o Vitória venceu o primeiro clássico Ba x Vi das semifinais do Campeonato Baiano, por 1 x 0, no estádio de Pituaçu, e ampliou a vantagem na competição. O único gol da partida foi marcado por Geovanni, em uma cobrança de falta belíssima, no primeiro minuto de partida. Para conseguir passar às finais, o tricolor terá que bater o Leão no próximo domingo, por dois gols de diferença, no Barradão.
Na outra semifinal, o Bahia de Feira não deu colher de chá e venceu o Serrano por 2 a 1, em Vitória da Conquista, e também pode perder o jogo de volta em Feira de Santana pelo placar mínimo, que fica com a vaga na final, além do direito de disputar a Série D 2011 e a Copa do Brasil 2012.
Geovanni abre o placar com um golaço
A grande novidade no clássico foi a presença do lateral-esquerdo do Bahia, Ávine, que ficou dois meses de fora dos gramados por conta de uma lesão muscular. E foi ele mesmo que proporcionou ao rubro-negro o primeiro e único gol da partida. Depois de um lançamento do zagueiro Alison, ele falhou e a bola sobrou para Elkeson. O jogador do Leão partiu para cima de Marcone, que o derrubou na entrada da área, com um minuto. Geovanni partiu para a cobrança e colocou “de mão”, no ângulo de Omar.
A grande novidade no clássico foi a presença do lateral-esquerdo do Bahia, Ávine, que ficou dois meses de fora dos gramados por conta de uma lesão muscular. E foi ele mesmo que proporcionou ao rubro-negro o primeiro e único gol da partida. Depois de um lançamento do zagueiro Alison, ele falhou e a bola sobrou para Elkeson. O jogador do Leão partiu para cima de Marcone, que o derrubou na entrada da área, com um minuto. Geovanni partiu para a cobrança e colocou “de mão”, no ângulo de Omar.
Com o placar aberto, ficou a sensação que o time comandado por Antonio Lopes poderia deslanchar no jogo, o que não aconteceu. O tricolor cresceu e teve algumas oportunidades de empatar. Aos três, após uma confusão com Viáfara e Zezinho na grande área, a redonda sobrou para o volante Hélder chutar, por cobertura, quase do meio de campo. A bola raspou a trave.
A partir dos dez minutos, o confronto ficou bastante equilibrado e as duas equipes criaram boas chances, como a de Geovanni, aos 29. Nino Paraíba chegou com velocidade pela direita e colocou em sua cabeça. Na conclusão, o experiente meia testou firme, mas sem direção. Dez minutos depois disso, um lance violento chamou a atenção. O zagueiro do Bahia, Titi, agrediu Nikão, sem bola, na frente do bandeirinha, e tomou apenas o cartão amarelo do gaúcho Leandro Vuaden.
Mas, aos 41, o volante Marcone teve a melhor oportunidade de deixar tudo igual. O zagueiro Léo Fortunato deu uma de infantil e deu a bola de graça para o atleta tricolor, que parou na frente de Viáfara e chutou para fora. Logo em seguida, Souza recebeu lançamento de Marcos e cabeceou errado.
Helder é expulso e prejudica tricolor
No retorno para a etapa final, precisando vencer para reverter a vantagem rubro-negra, o treinador Renê Simões, modificou o time. Com a entrada de Camacho no lugar de Rafael Jataí, a equipe ganhou mais força ofensiva, mas em um lance, Helder, dificultou a vida do tricolor. Depois de fazer uma falta desleal em Mineiro, o atleta recebeu o cartão vermelho, jogando um balde de água fria na torcida mandante.
No retorno para a etapa final, precisando vencer para reverter a vantagem rubro-negra, o treinador Renê Simões, modificou o time. Com a entrada de Camacho no lugar de Rafael Jataí, a equipe ganhou mais força ofensiva, mas em um lance, Helder, dificultou a vida do tricolor. Depois de fazer uma falta desleal em Mineiro, o atleta recebeu o cartão vermelho, jogando um balde de água fria na torcida mandante.
Contudo, o que se viu, apesar de um a menos, foi o crescimento do Bahia. Isso porque, o delegado Antonio Lopes resolveu inventar e colocou o lateral-direito Léo no meio de campo, no lugar de Mineiro. O garoto não entrou tão bem e o tricolor passou a ganhar muitos espaços em campo.
Em consequência disso, Zezinho teve a oportunidade de empatar. Aos 11, ele entrou livre na grande área e chutou rasteiro, para a defesa de Viáfara. Dois minutos depois, Souza até fez um gol para o Bahia, anulado pelo bandeirinha. No início do lance, Zezinho estava em impedimento.
Sem pressa e esperando o apito do árbitro, o Vitória tocou a bola com tranquilidade e deixou o desespero do lado tricolor.
Bahia 0x1 Vitória – Jogo de ida da semifinal do Baianão 2011
Local: Estádio de Pituaçu, em Salvador (BA).
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS).
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa-SP) e Márcio Eustáquio Santiago (Fifa-MG).
Gol: Geovanni (1 min da 1ª etapa) para o Vitória.
Cartões amarelos: Titi, Hélder e Ramon (Bahia); Léo (Vitória).
Cartão vermelho: Hélder (Bahia).
Bahia: Omar; Marcos, Thiego, Titi e Ávine; Rafael Jataí (Camacho), Marcone (Marcone), Hélder e Ramon; Zezinho e Souza (Rafael). Técnico: René Simões.
Vitória: Viáfara; Nino Paraíba, Alison, Léo Fortunato e Eduardo Neto; Esdras, Uelliton e Mineiro (Léo); Nikão, Geovanni (Arthur Maia) e Elkeson (Rildo). Técnico: Antônio Lopes.
Local: Estádio de Pituaçu, em Salvador (BA).
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS).
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa-SP) e Márcio Eustáquio Santiago (Fifa-MG).
Gol: Geovanni (1 min da 1ª etapa) para o Vitória.
Cartões amarelos: Titi, Hélder e Ramon (Bahia); Léo (Vitória).
Cartão vermelho: Hélder (Bahia).


Por: Raudiney Amaral
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