segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Bahia sai na frente com projeto pela moralização do Muay Thai no Brasil

Sempre preocupado com as raízes e tradições do Muay Thai, o baiano de Itabuna, Wadson Teixeira de Jesus, mais conhecido no mundo das lutas profissionais como Wadson Nocaute sai na frente e dá o ponta pé inicial para a moralização da arte que tanto ama no Brasil.

Como competidor, Wadson foi o único baiano à lutar no país do Muay Thai e também fez seu nome no continente europeu.

O atleta fez 6 lutas na Tailândia e 11 na Europa e pretende ampliar o seu cartel, pois continua competindo profissionalmente, além de treinar seus alunos e também acumular a função de dirigente na FBMTT ( Federação Baiana de Muay Thai Tradicional ) função que acumula já fazem 2 anos.

É como cartola que ele está tendo uma reunião hoje com vários líderes do estado em um encontro que visa moralizar a arte tailandesa em nosso país.

A verdadeira bagunça que vem ocorrendo no Brasil já foi alvo de investigações por parte da polícia e do ministério público por venda de certificados à instrutores não qualificados dentre outras irregularidades.

A venda de Graus ( faixas ) para transformar iniciantes em instrutores, professores ou mesmo mestres é prática corriqueira no meio, que faz circular dinheiro e cada vez mais indivíduos despreparados ofertam suas aulas ao público e com o consentimento de certos dirigentes que visam unicamente a expansão de suas academias sem nenhuma preocupação com a integridade física de seus alunos.

O ministério público do Rio Grande do Sul, por exemplo, que levar tais casos à esfera criminal com pena de até 3 anos de reclusão – em caso de documentos públicos, a pena pode chegar à 5 anos.

Como a prática leviana está se espalhando pelo território nacional, providências estão sendo tomadas enquanto ainda há tempo.

Assim sendo, foi enviado para todos no Brasil, independente da federação ou confederação, um comunicado sobre o trabalho que será feito pela FBMTT.

O foco principal da reunião será o combate aos treinadores inexperientes espalhados por aí.
O objetivo final é que, daqui para a frente, só possa dar aulas o profissional munido do grau preto ( faixa preta ) ou com experiência de competidor com , no mínimo, 10 lutas profissionais em seu cartel. Estes seriam requisitos mínimos que comprovariam o conhecimento da arte que ensinam.

Wadson promete lutar pela moralização do esporte que tanto ama e fazer a diferença nestes 2 anos de trabalho que lhe restam à frente da FBMTT, para que outras federações estaduais também façam a sua parte.

A reunião aconteceu nesta segunda-feira, dia 08/02/2016, na cidade de Itabuna, na Bahia. Informações do Portal Top Thai MMA.

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